quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Rebaixamento do País pode aumentar retração imobiliária

São Paulo - O rebaixamento no rating soberano do Brasil pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's é mais um fator de retração no mercado imobiliário e de construção civil, afirmou o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes.

O executivo disse que a perda do grau de investimento aumenta as incertezas nos empresários e eleva os custos de captação de recursos, podendo inibir os investimentos.

"Já estava difícil e, agora, as empresas terão cautela dobrada. Para os compradores, é semelhantemente negativo. Todo mundo lê como uma má notícia", afirmou o executivo.

Para novos projetos, como lançamentos imobiliários, o rebaixamento é mais uma fator para a retração, o que inclui também as dificuldades macroeconômicas.

O executivo não acredita, entretanto, em um grande impacto no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), por ser uma área prioritária como educação e saúde.

"Tem outras áreas que podem ser cortadas. É preciso que a retirada do grau de investimento aumente as discussões sobre o tamanho do Estado e a ineficiência da elevação de impostos", afirmou.

Minha Casa Minha Vida

O governo deve se encontrar nesta quinta-feira, 10, com representantes do setor para apresentar suas propostas sobre a nova etapa do programa.

No entanto, o evento não tem sido considerado como um lançamento oficial e há dúvidas sobre o conteúdo a ser divulgado.

Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, o encontro deve trazer atualizações sobre a situação das obras já contratadas e os seus pagamentos às empresas participantes do programa.

Além disso, hoje deve ser iniciado o processo de discussão de algumas diretrizes, como limites de preços, nas faixas 2 e 3, que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS). Por outro lado, há pouca expectativa de novidades na faixa 1, que obtém subsídio de fundos do Tesouro.

"Subsidiamos tecnicamente o governo nos últimos meses, mas sempre fica a dúvida sobre o que será contemplado pela proposta do governo", afirmou Petrucci.

O Secovi-SP defende que o limite de preço de imóveis na cidade de São Paulo seja elevado de R$ 190 mil para R$ 235 mil.

"Isso não é valorização imobiliária, mas apenas a reposição de valor sobre a inflação", acrescentou.

O evento tem sido chamado de uma reunião por representantes do setor e Petrucci lembrou que, no lançamento das fases anteriores, houve grandes cerimônias com diversos convidados, o que não é o caso desta quinta-feira.

Fonte: Exame

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

As 10 casas na árvore mais incríveis que você já viu!

Quem nunca sonhou com uma casa na árvore? 

1) Okinawa, Japão

Essa casa construída a 6 metros do chão abriga um restaurante.
Fonte da imagem: Reprodução/io9

2) Costa Rica

Além de ser montado em cima de uma árvore, o Hotel Costa Verde conta com um Boeing de 1965 como parte da decoração.
Fonte da imagem: Reprodução/io9Fonte da imagem: Reprodução/io9

3) British Columbia, Canadá

Essa incrível casa na árvore possui três andares.
Fonte da imagem: Reprodução/io9

4) Vancouver, Canadá

Batizada de Free Spirit Spheres, essa casa foi construída em formato esférico com madeira e fibras de vidro.
Fonte da imagem: Reprodução/io9

5) Whistler, Canadá

HemLoft Treehouse foi construída entre os anos de 2008 e 2011 pelo designer Joel Allen.
Fonte da imagem: Reprodução/io9
Fonte da imagem: Reprodução/io9

6) Harads, Suécia

Não é à toa que essa pequena casa ganhou o nome de “ninho de pássaro”. O projeto é de Inrednin Gsgruppen, e o apartamento faz parte de um hotel sueco que disponibiliza outros quartos nas árvores.
Fonte da imagem: Reprodução/io9Fonte da imagem: Reprodução/io9

7) Japão

O professor de arquitetura Terunobu Fujimori é o responsável pelo projeto dessa inusitada casa de chá que foi construída em 2004.
Fonte da imagem: Reprodução/io9

8) Auckland, Nova Zelândia

Instalado no alto de uma sequoia, a 40 metros do chão, o Yellow Treehouse Restaurant é um projeto da Pacific Enviroments.
Fonte da imagem: Reprodução/io9Fonte da imagem: Reprodução/io9

9) Tennessee, Estados Unidos

Depois de 14 anos, o ministro Horace Burguess concluiu a construção da sua casa, tendo investido apenas 12 mil dólares na obra. O imóvel tem cerca de 30 metros de altura, cinco andares e conta com uma igreja e uma torre com sino.
Fonte da imagem: Reprodução/io9

10) Hokuto, Japão

A casa de chá Tetsu é mais um projeto de Terunobu Fujimore, desta vez para o Museu Kiyharu Shirakaba.
Fonte da imagem: Reprodução/io9Fonte: Mega Curioso

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

10 dicas para o sucesso do Corretor de Imóveis

Durante toda a minha vida acompanhei corretores de imóveis e empresas do ramo imobiliário para entender como trabalham, quais os desafios nesta área e suas principais necessidades. Comecei então a desenvolver soluções que pudessem ajudá-los a fazer mais e melhores negócios e vencer a informalidade do setor, mostrando aos clientes a grande importância das transações imobiliárias serem realizadas com o apoio de especialistas. Hoje, no Brasil, apenas 30% das transações no mercado de terceiros envolvem profissionais, contra a média de 70% em mercados mais consolidados como os dos EUA e da Europa.
Minha experiência profissional me fez enxergar que esse resultado só poderia ser obtido se o próprio corretor de imóveis assumisse um novo lugar na comercialização. Lugar este, inclusive proposto pelo Código Civil ao regulamentar a profissão de consultor imobiliário como responsável por intermediar a negociação de imóveis, do início ao fim, mantendo o cliente informado sobre todas as etapas do processo.
O cerne da questão, portanto, é que para ter sucesso na negociação, você precisa acompanhar as mudanças do mercado imobiliário e do perfil dos clientes ao longo do tempo. Desse modo, é importante considerar que o desenvolvimento de sua carreira dependerá da sua capacidade de resposta a essas mudanças, da qualidade e quantidade de informações, da observação de tendências e do amadurecimento da sua habilidade de negociar com o cliente. Enfim, fatores que o tornam um bom profissional.
Os resultados só aparecem por meio de um relacionamento que o corretor manteve ao longo do relacionamento com o cliente. Há diferentes fatores que contribuem para isso, como por exemplo, a escolha dos parceiros com quem irá trabalhar; o software de gestão com o qual será trabalhado; o aprimoramento de seu comportamento e a transparência na relação com seus clientes.
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Pensando em contribuir para a quebra de paradigmas de que qualquer pessoa poderia tratar de uma negociação imobiliária, compartilho alguns dos requisitos mínimos que acredito fazer grande diferença para o sucesso de um bom consultor imobiliário:

1.     Invista na capacitação contínua

Ter o CRECI é o básico, possuir experiência é recomendável, mas é o conhecimento o diferencial. Por isso, além de títulos, o profissional imobiliário precisa de capacitação contínua. Cursos, treinamentos, artigos, eventos, debates e discussões em comunidades na internet são ótimos para manter o foco nas mudanças do mercado e nas necessidades do cliente. Desenvolver competências não é mais uma opção, é um dever.

2.     Escolha uma imobiliária de procedência

É crucial entender a história e filosofia da imobiliária, aonde quer chegar e como vocês podem construir uma relação de confiança. Isso também implica em conhecer a equipe da qual você fará parte, a estratégia de comercialização e controle de estoque de imóveis (padrão dos imóveis que a imobiliária trabalha, localizados em qual região, com a pretensão de venda, locação ou ambos, somente para fins residenciais, rurais, comerciais, entre outros). Essas informações são responsáveis por viabilizar a construção de uma relação realmente profissional entre a imobiliária e você.

3.     Otimize o uso de seu software de gestão

Quando precisar acessar dados de clientes, condomínios, imóveis, visitas, propostas, anúncios ou atendimentos, tenha em mãos um software que controle de todas as suas atividades. Faça uma pesquisa criteriosa e escolha o melhor para potencializar suas oportunidades de negócios e até firmar parcerias em tempo real. Afinal, o corretor é o responsável pelo próprio sucesso.

4.     Trabalhe em parceria

Cada vez mais, imobiliárias e corretores têm enxergado que parceria não é dividir comissão, mas sim multiplicar ofertas de qualidade para oferecer aos clientes. Para que esta relação entre imobiliárias e corretores ocorra de maneira ágil, segura e legalizada, não abra mão de recorrer a um ótimo software de gestão para resguardar a propriedade do imóvel e do cliente e formalize a parceria com um termo. Você fará mais negócios, e no tempo certo que o cliente precisar.

5.     Potencialize o seu trabalho em imóveis e anúncios

Blog, site de sua imobiliária e redes sociais (como Facebook e Twitter) são ferramentas cruciais no processo de comercialização de imóveis. Por isso, a qualidade dos anúncios representa o primeiro argumento de venda.  Na hora de fazer as fotos do imóvel que irá anunciar, seja cuidadoso com a arrumação e limpeza do ambiente; o foco da fotografia, pegando do piso ao teto do cômodo; a iluminação, preferindo a luz natural ao flash (no caso de uma câmera comum) e evite tirar fotos de frente à janela. Não se esqueça de finalizar seu anúncio com uma descrição detalhada e bem redigida para atrair o cliente.

6.     Seja um consultor imobiliário: torne-se especialista para orientar o seu cliente

Ser um consultor imobiliário é sair da informalidade e assumir a posição de profissional qualificado em todo o processo de comercialização. Mantenha-se atualizado sobre a região em que você atua e transforme as necessidades do cliente em perfil de compra e, a partir disso, recomende imóveis compatíveis com as expectativas do cliente, ou mesmo, quando viável, opções de investimentos, produtos financeiros e ativos imobiliários relevantes. No fechamento, tenha a percepção de que para você esta pode ser apenas parte de mais um negócio, mas para os clientes pode representar um sonho prestes a se concretizar, por isso, acompanhe de perto todas as orientações de seu departamento jurídico para fechar um negócio.

7.     Livre-se da angústia de procurar imóveis

Manter o estoque de imóveis equilibrado e qualificado requer de você certas habilidades. Primeiro, defina sua região de trabalho, pois isso ajuda muito a conhecer as oportunidades do bairro; determine o preço do imóvel utilizando-se do método comparativo de avaliação, que é a opção mais usada justamente por levar em conta não só o valor do imóvel, mas também as oscilações do mercado.

8.     Entenda o perfil do cliente: ouvir, ouvir e ouvir

Quanto mais você conhece a fundo a necessidade do seu cliente, mais terá condições de oferecer imóveis que realmente atendam às expectativas dele. E para isso, você precisa se dedicar em ouvi-lo e entender, de fato, a mensagem que ele está passando. Se atingir esse objetivo, você será capaz de antecipar o que ele deseja encontrar e fazer propostas realmente relevantes. Assim, o cliente fica satisfeito, fecha negócio e você ainda ganhará recomendações por seu trabalho.

9.     Cuide de você: sua aparência fala sobre sua essência

Os clientes devem sentir, sobretudo, credibilidade em seu trabalho. Por isso, atenção ao vocabulário, ao tom de voz, à escolha da vestimenta e à higiene pessoal. Não dispense o humor na medida, nem um firme aperto de mão.

10.  Garanta a longevidade de sua carreira: negócios de sucesso são transparentes

Todos nós buscamos uma carreira longa e de sucesso. Não há outro meio senão sendo transparente. Muitas vezes, você terá, inclusive, que dizer ao seu cliente: “Essa compra possivelmente não vai atender às expectativas que você me passou”. Orientações como essa conquistam a confiança e geram boas recomendações de seu trabalho.

Fonte: VIVA REAL

quinta-feira, 23 de julho de 2015

6 Dicas para montar uma mesa colorida para receber os amigos em casa

Que tal aproveitar que as cores estão em alta para montar uma mesa alegre e sofisticada para receber os amigos no  fim de semana?
Para quem nunca decorou uma mesa para convidados e está inseguro sobre como fazer, Mesquita recomenda atenção em alguns detalhes para não poluir o visual. “Existe um cuidado na combinação. A coordenação das cores é o segredo da harmonia desta mistura”, explica.
Veja, abaixo, seis dicas que a arquiteta dá para combinar peças coloridas:
  1. Se o jogo americano for claro, abuse na louça estampada, com motivos de flores, folhagens, bolinhas, geométricos e listras. Caso opte por um jogo americano estampado, prefira louças lisas. “Elas podem ser coloridas, porém, é melhor que sejam de uma cor só, sem desenhos”, recomenda.
Estampas em guardanapos (Foto: Divulgação/ Thussfarrell)
Estampas em guardanapos não precisam ser idênticas  (Foto: Divulgação/ Thussfarrell)
  1. Repita em outras peças o tom adotado como principal. Escolha uma cor do jogo americano, por exemplo, e use em taças ou na estampa das louças.
  1. É possível compor uma mesa com peças avulsas, com formatos e cores diferentes também. Deve-se prevalecer a harmonia com a mescla das cores para não ficar pesado ou exagerado. “Não precisa comprar o jogo inteiro. Pode ir comprando devagar e montando. Misturar fica bem bacana, mas sempre com cuidado com as cores”, comenta.
Jogo de Jantar colorido pode entrar em harmonia com toalha e taças de cores vibrantes (Foto Divulgação/Cecilia Dale)
Jogo de Jantar colorido pode entrar em harmonia com toalha e taças de cores vibrantes (Foto Divulgação/Cecilia Dale)
  1. A toalha estampada pode ser usada com as louças coloridas, mas o jogo de cores do tecido precisa estar coordenado com o tom das peças.
  1. Uma boa combinação para quem está sem ideias de quais tons usar para compor a mesa é trabalhar com laranja, amarelo e verde.
  1. Se for um jantar mais requintado, o ideal é usar jogos americanos rendados ou claros, louças brancas com detalhes em prata ou dourado. As cores podem aparecer em porta-guardanapos e nas taças, por exemplo. “Se o porta-guardanapo tem uma flor laranja, você põe as taças na cor laranja ou sobretom, não precisa ser tudo na mesma cor. Você usa laranja no porta-guardanapo e taça vermelha, fica bonito”, afirma.

 Fonte: ZAP Imóveis

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Como organizar a casa com 10 Dicas Fáceis

O número de compromissos diários não para de crescer, seja no trabalho ou na vida pessoal. E fica cada vez mais difícil dar conta de tudo. Resultado: a organização acaba sendo deixada de lado, a casa fica bagunçada, os objetos espalhados, e a falta de tempo é constante.

Para ajudar nesses casos, a consultora organizacional Simone Lima, da Siali, ensina algumas dicas que podem ser bem úteis.

Dicas de organização

Tudo no seu devido lugar


1 – Tudo começa com pequenos passos, a casa não fica organizada de uma hora para outra. Mantenha o foco e comece por partes, o importante é que todo dia seja feito um pouco, passo a passo. “Fazer um cronograma pode ser algo bem interessante. Reserve um tempo na sua agenda para isso, assim como um compromisso, e estabeleça uma rotina”, diz.

2 – Desentulhe! Esse é um dos passos mais importantes, mas também mais difíceis. Veja o que tem no guarda-roupas e jogue fora, doe, separe para reciclagem tudo o que não usa mais. Para fazer isso,pegue três caixas – uma para guardar, outra doar e a terceira para lixo – e separe tudo o que está jogado pela casa (sapatos na sala, brinquedos no corredor...). Faça tudo de uma vez só. Se tiver filhos, envolva-os na atividade, selecionando os brinquedos que estão fora de uso. “Isso vai mudar a energia do ambiente”, garante. A partir daí, determine onde você irá guardar suas coisas de acordo com a quantidade de vezes que as usa.

3 – Depois de se livrar de toda a bagunça, é hora da limpeza detalhada. Divida sua casa em setores e dedique um dia da semana para apenas um canto da casa. “Utilize o despertador para cronometrar, e não deixe que o trabalho colocar as coisas no lugar, arrumar e limpar não passe de uma hora. Senão, no dia seguinte você terá outras atividades acumuladas”.

4 – Despeje. “Essa é uma ideia muito boa para agilizar sua organização da casa. É motivador ver grandes espaços vazios em um armário, ou a superfície da sua área de trabalho vazia novamente”, diz. Agrupe as coisas parecidas ou de mesma função e, a partir de cada um destes montes isolados, pegue um item de cada vez e tome uma decisão sobre o seu lugar.

5 – A família de estar unida nesse projeto. Não adianta nada uma só pessoa tentar se organizar se as outras não cooperarem. Depois de definir as tarefas em conjunto, divida o que cada um fará e estabeleça uma rotina diária para esse trabalho.

6 – A área estando vazia, busque um pano úmido ou um pano limpo seco para passar nas superfícies, tornando-as frescas e novas novamente. Depois, coloque de volta apenas os itens que realmente você vai querer manter.

7 – Prepare a geladeira, limpando-a sempre no dia anterior às compras. Ela estará vazia e ficará pronta para receber os alimentos fresquinhos.

8 – Prepare um cardápio semanal. Durante a primeira semana, anote tudo o que você prepara para as refeições. Depois, monte seu cardápio. Assim você faz uma lista de compras planejada e economiza tempo e dinheiro na hora de ir ao supermercado.

9 - Analise se tudo está guardado no lugar correto. As coisas que são usadas diariamente devem ter fácil acesso, as demais podem ser guardadas em lugares mais escondidos.

10 – Mantenha uma rotina à noite, quando chegar do trabalho. Seu cérebro precisa saber que as coisas mudaram. Se preparar o jantar, depois deixe a pia vazia e limpa. Tire o lixo, regue as plantas, cuide dos animais de estimação, e faça uma lista de tarefas do dia seguinte. Tome um bom banho e, com tudo organizado, a noite de sono será muito mais tranquila.

Fonte: Bolsa de Mulher


segunda-feira, 29 de junho de 2015

ENTREVISTA com CRISTINA CAFFARO "Quem são nossos Corretores de Imóveis?"

1. Por que escolheu ser corretor de imóveis?

Trabalhar como corretora de imóveis é participar de um ramo consolidado, maduro e cheio de oportunidades de crescimento. Sou prova disso, pois em pouco mais de 6 anos de profissão, construí uma carteira de clientes, uma carreira sólida, tive grandes oportunidades de ganhos financeiros, aumentei os meus conhecimentos técnicos na área jurídica, mercado financeiro, tecnologia, economia e mais todo um universo de informações técnicas que envolve a venda de um imóvel e o que determina um constante aprendizado; mas o fator mais forte na minha concepção é você saber "encantar" o cliente, seja mostrando um imóvel de qualidade, até o fechamento do negócio e a pós-venda.

2. Você se lembra da sua primeira venda, como foi?

Sim, me lembro como se fosse hoje. Fiz a venda de uma casa de esquina no bosque, de um militar aposentado do CTA. O comprador ficou muito feliz com a aquisição, pois era a localização exata do que ele buscava. Acredito que consegui realizar o sonho dele e a minha satisfação pessoal e financeira.

3. Como você administra os altos e baixos da profissão?

A administração da parte financeira, no início da minha carreira, foi um pouco difícil. Mas, hoje, sei como administrar as finanças e projetar o que tenho para receber e pagar. A vida de um corretor de imóveis não é fácil, mas existem outras profissões bem piores e com ganhos inferiores a de um corretor de imóveis. Acredito que nesta profissão, você pode dormir pobre e acreditar rico!!!

4. Qual o segredo para se manter motivado?

Deixe de lado a sua zona de conforto e se exponha a novos desafios; estabeleça objetivos claros; trabalhe bem a sua auto-estima; resolva os problemas com serenidade; afaste-se de pessoas negativas; jamais desista de algo que almeja muito e siga seus instintos e traça uma meta, tanto na vida pessoal quanto profissional.

5. Lembra-se de alguma situação com cliente que marcou você?

Sim. Uma situação de grande satisfação profissional. O cliente comprou um apto, um pouco antes das mudanças do financiamento e se ele não tivesse efetivado o negócio, hoje ele não teria a sua casa própria.

6. Qual o conselho para quem está começando agora?

O meu conselho para os corretores que estão iniciando a carreira hoje, primeiramente, ignorar a vergonha e saber ouvir o cliente, com muita paciência, pois quanto mais informações obter dele, maior será a chance de encontrar um imóvel que atenda 100% as suas expectativas. E obter, na medida do possível, conhecimentos extra-curriculares para diferenciar-se no mercado imobiliário.

Conheça a Minas Gerais Imóveis


quinta-feira, 21 de maio de 2015

O momento é bom para comprar imóvel?

Depois de uma longa temporada em alta, o mercado imobiliário no Brasil dá sinais de desaceleração. No bate­papo entre amigos uma pergunta é recorrente: será que a hora é boa para comprar um imóvel

 Em entrevista ao Estado, Pedro de Seixas, professor dos MBAs da FGV e coordenador do curso gestão de negócios de incorporação e construção imobiliária, diz que sim, para quem pode pagar à vista, e não exatamente, se o único jeito é o financiamento imobiliário com valor de entrada baixo. "Por diversos motivos, está se invertendo aquela coisa de demanda maior do que oferta, então inverte também o poder que antes estava do lado do vendedor e agora vai para o lado do comprador", avalia.

 No caso do parcelamento, porém, "estamos passando por complicações na economia, uma situação de muita insegurança com o futuro. A família pensa duas ou mais vezes antes de assumir o compromisso de longo prazo". E o aluguel? É bom ou ruim? Depende. É financeiramente mais vantajoso alugar, para quem sabe poupar. Do contrário, o financiamento pode ocupar aquele espaço de poupança forçada na busca por uma formação de patrimônio e um sentimento de posse, de viver em seu próprio lugar e não no de outra pessoa. Confira a seguir outras dicas e análises importantes, feitas por Seixas, sobre o atual cenário imobiliário no país. 

1. Para quem pode pagar à vista, ou quase, a oportunidade é ótima. "O momento favorece a negociação de melhores condições e preços no ato da compra. E nesse sentido também é bom para quem conseguiu guardar algum dinheiro e pode procurar o banco e oferecer uma entrada significativamente maior e assim diminuir o custo total do financiamento, a chamada CET, que é o que diz quanto custa o dinheiro que você está tomando emprestado." 

2. Para quem depende de financiamento e não pode dar uma boa entrada, talvez o momento não seja tão positivo para a compra. "Estamos passando por complicações na economia, uma situação de muita insegurança com o futuro. A família pensa duas ou mais vezes antes de assumir o compromisso de longo prazo. Pensa no risco de desemprego e de manutenção ou mesmo de diminuição da renda. E tem a questão das mudanças no financiamento por parte dos bancos. A Caixa, por exemplo, mudou a regra exigindo um valor maior na entrada do imóvel usado. Além disso, estamos vislumbrando uma tendência de alta nas taxas de juro." 

3. Para quem ainda não tem todo o dinheiro e sabe poupar, alugar é mais vantajoso. "É uma questão para horas de conversa, mas vou tentar resumir. Se fizermos uma análise fria, só financeira, o aluguel é um ótimo negócio se comparado com a compra por meio de financiamento. Hoje, no Brasil, são praticadas taxas de financiamento imobiliário muito altas em relação ao que é encontrado no resto do mundo e nessa comparação a tendência é a conta financeira ser muito favorável para o aluguel. Se a pessoa tiver a disciplina de pegar o valor que pagaria na parcela, tirar dali o aluguel e poupar a diferença, ela faz um O momento é bom para comprar imóvel? 21/05/2015 O momento é bom para comprar imóvel? ­ Economia ­ Estadão http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o­momento­e­bom­para­comprar­imovel,1687071 2/2 melhor negócio. O problema é que, de modo geral, a gente não consegue se comportar assim, a gente não é máquina, é de carne e osso, cabeça, emoções e não tem a disciplina de uma planilha. Então eu acho que depende muito do momento e do plano de vida de cada família, da disponibilidade de assumir um compromisso de vinte, vinte e cinco, trinta anos. Na situação de aluguel você tem mais mobilidade e possibilidade de mudança. É financeiramente mais vantajoso alugar, o problema é a "sensação" de que não está poupando, só gastando. O financiamento acaba ocupando aquele espaço de uma poupança forçada na busca por uma sensação de formação de patrimônio e sentimento de posse, de viver em seu próprio lugar e não no lugar que pertence a outra pessoa. 

4. Para quem quer investir e obter renda por meio do imóvel, é fundamental buscar a boa liquidez. "É difícil dar uma resposta específica sem conhecer no detalhe cada caso, mas eu diria que tanto para o imóvel comercial quanto para o residencial tem de analisar muito bem o mercado, as tendências, onde está colocando o dinheiro. Precisa ter boa liquidez e ser bem localizado, porque imóvel não é um bem que você pode levar de um lugar para o outro. Se há dez anos o mercado percebeu que havia uma carência de oferta de imóveis comerciais, hoje essa situação se inverteu completamente. Tem um excesso. No Rio de Janeiro, por exemplo, deve levar alguns anos, talvez décadas, para se absorver a enxurrada de imóveis comerciais lançados e entregues, apostando em um crescimento da economia que não está se confirmando. No residencial, porém, a gente tem um cenário mais consistente de demanda projetada para médio e longo prazo. As famílias, as pessoas, que vão comprar imóveis para os próximos trinta anos já nasceram. Isso já está na rua e vai ser necessário que elas tenham condição de aquisição ou locação. Mas na verdade elas sempre vão precisar de um lugar para morar, então a demanda do residencial já está formada, já está gerada. A do comercial vai depender muito de como vai se comportar a economia e o desenvolvimento do país. 

5. O mercado está em baixa: alugo ou vendo meu imóvel? "Depende da oferta. O aluguel residencial rende em torno de 6% ao ano, mas hoje você consegue rendimento melhor com outras aplicações, outros investimentos, porque as taxas de juro altas permitem melhor retorno em outras situações. Por outro lado, é fundamental considerar a valorização do preço do imóvel que, a gente tem observado já há mais de um ano, vem acompanhando a inflação. Mais do que isso a bola de cristal não mostra..." 

6. Em termos de desaquecimento, qual mercado é atraente? "É muito difícil falar de mercado aquecido. Mas por que não começar a olhar fora dos grandes centros? Talvez as oportunidades possam estar saindo dessas regiões centrais, até por uma questão de qualidade de vida. As áreas nos grandes centros estão caras, restritas. A oportunidade talvez esteja fora desses lugares." 

7. Um recado para quem está indeciso. "Em termos de aquisição, a gente saiu da euforia dos últimos anos onde estava todo mundo muito vidrado e atraído pela valorização exponencial do preço do imóvel. Tem de ter em mente que o investimento no imóvel não é de curto prazo. A decisão de compra é muitas vezes o plano de vida da família. Tem de ser muito bem pensada. Nesse momento do mercado o poder passa um pouco mais para o comprador, que sempre vai ter mais poder de barganha se puder dar uma entrada maior ou comprar à vista. Isso não é a realidade de todo mundo, então é importante também que as famílias consigam construir a disciplina de poupar. Não dá para ter acesso ao financiamento em melhores condições agora? Comece a poupar desde já, até para comprometer menos a renda no futuro."

Fonte: Economia Estadão